quarta-feira, 8 de junho de 2016

Poesias do Manuel Bandeira

Cartas de Meu Avô

A tarde cai, por demais
Erma, úmida e silente…
A chuva, em gotas glaciais,
Chora monotonamente.
E enquanto anoitece, vou
Lendo, sossegado e só,
As cartas que meu avô
Escrevia a minha avó.
Enternecido sorrio
Do fervor desses carinhos:
É que os conheci velhinhos,
Quando o fogo era já frio.
Cartas de antes do noivado…
Cartas de amor que começa,
Inquieto, maravilhado,
E sem saber o que peça.
Temendo a cada momento
Ofendê-la, desgostá-la,
Quer ler em seu pensamento
E balbucia, não fala…
A mão pálida tremia
Contando o seu grande bem.
Mas, como o dele, batia
Dela o coração também.

Fonte:http://www.revistabula.com/564-os-10-melhores-poemas-de-manuel-bandeira/

Declaração de amor atual

Te amo cada dia mais
Quanto mais tempo passo ao seu lado, mais tenho a certeza de que nasci para encontrar você. Quando nos conhecemos, senti no seu olhar uma familiaridade antiga, eterna, vinda de outras vidas. Senti conforto. 

Foi amor à primeira vista, e não paixão. Naquele momento, senti calma em meu coração. Era como se tivesse encontrado o meu lugar no mundo. Só depois de amar você é que me vi apaixonado por você. 

Com o tempo, fui me apaixonando pelo seu jeito de falar, pelos seus gostos, pelo seu rosto. O meu amor se aqueceu, se encheu de vida, agitou a minha alma. Hoje, me sinto completo ao seu lado, me sinto feliz, e a cada dia que passa eu amo você mais e mais, e mais feliz sou com esse amor!

Para mim, cada minuto ao seu lado é uma dádiva, é um encontro divino. Só tenho que agradecer e comemorar pelas horas, pelos dias, pelas semanas, pelos meses e anos ao seu lado. Eu te amo, ontem, hoje e sempre!





fonte :
http://www.mundodasmensagens.com/mensagens-declaracao-amor/
google imagem

Declaração de Amor da década de 1980

De Karl Marx para sua esposa Jenny von Westphalen



“Meu amor, enquanto nos separa um espaço, estou convencido de que o tempo é para o meu amor como o sol e a chuva são para uma planta: fazem crescer. Basta você ir, meu amor por você apresenta-se a mim como ele realmente é: gigantesco; e nele se concentra toda minha energia espiritual e toda a força dos meus sentidos …. Você vai sorrir, meu amor, e te perguntarás por que eu caí na retórica. Mas se eu pudesse pressionar contra o meu coração o seu, puro e delicado, guardaria em silêncio e não deixaria escapar nem uma só palavra."


Fonte :http://super.abril.com.br/blogs/historia-sem-fim/5-cartas-de-amor-escritas-por-personagens-historicos/

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Tarsila do Amaral


Tarsila Do Amaral

Tarsila do Amaral- São Paulo17 de janeiro de 1973) foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura e da primeira fase do movimento modernista no Brasil, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.


Sobre Ela: Nascida em 1º de setembro de 1886, em Capivari, interior de São Paulo[1] , era filha de José Estanislau do Amaral Filho e de Lídia Dias de Aguiar, e neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em virtude da imensa fortuna acumulada em fazendas do interior paulista.
Seu pai herdou a fortuna e diversas fazendas, onde Tarsila e seus sete irmãos passaram a infância. Desde criança, fazia uso de produtos importados franceses e foi educada conforme o gosto do tempo. Sua primeira mestra, a belga Mlle. Marie van Varemberg d’Egmont, ensinou-lhe a ler, escrever, bordar e falar francês. Sua mãe passava horas ao piano e contando histórias dos romances que lia às crianças. Seu pai recitava versos em francês, retirados dos numerosos volumes de sua biblioteca.
Tarsila era tia do geólogo Sérgio Estanislau do Amaral.

Estudos em São Paulo e Barcelona

Tarsila do Amaral estudou em São Paulo, em colégio de freiras do bairro de Santana e no Colégio Sion. E completou os estudos em Barcelona, na Espanha, no Colégio Sacré-Coeur.

Primeiro casamento e maternidade

Ao chegar da Europa, em 1906, casou-se com o médico André Teixeira Pinto, seu noivo. Rapidamente o primeiro casamento da artista chegou ao fim. A diferença cultural do casal era grande. O marido se opunha ao desenvolvimento artístico de Tarsila, já que ele era conservador e, para os homens da época, a mulher só deveria cuidar do lar. Revoltada com essa imposição, ela se separa, mas só conseguiu a anulação do casamento anos depois. Com ele teve sua única filha, a menina Dulce, nascida no mesmo ano do casamento. Tarsila se separou logo após o nascimento da filha e voltou a morar com os pais na fazenda, levando Dulce.

Suas Obras principais :
 A Negra: foi pintada pela artista em 1923, quando estudava arte em uma academia de Paris. Para ela, o quadro era a recordação de sua infância na fazenda, onde as negras - escravas cuidavam das crianças e eram muitas vezes suas amas-secas, como uma espécie de mãe de leite para o bebê quando as suas sinhás não o conseguiam produzir. Fala-se dessa obra que teria sido a obra que já indicava o surgimento da antropofagia na obra de Tarsila.

 Aboporu: foi pintada pela artista em 1928, obra que inaugura o movimento antropofágico dentro do modernismo brasileiro. Atualmente é a tela brasileira mais valorizada do mundo, alcançando o valor de 1,5 milhões pagos por um argentino. A obra encontra-se exposta no Museu de Arte Latino-Americano de Buenos Aires. Alguns críticos chegaram a sugerir que Abaporu, seria uma reescritura de O Pensador, de Auguste Rodin.

 Os Operários:foi pintado em 1933 por Tarsila e foi uma obra muito criticada, quando da sua exposição. No entanto é ela que inaugura a fase Social da artista. Nela estão representadas as muitas etnias brasileiras que imigraram de todos os lugares do interior do país para vir trabalhar nas indústrias de São Paulo na década de trinta, os rostos sobrepostos, que representam a massificação da vida operária, aparecem cansados no quadro - esse era o contexto de predomínio da exploração na Era Vargas.

Fonte:
http://obviousmag.org/pintores-brasileiros/tarsila_do_amaral/as-principais-obras-de-tarsila-do-amaral.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tarsila_do_Amaral
imagem: google imagem